Campeonato Nacional Superbock Divisão de Honra Académica 37 - CRAV 28

A chuva retirou ao Sérgio Conceição alguns espectadores habituais dos jogos do Pretos mas não foi por esse motivo que o jogo foi tão fraquinho.

Com um XV diferente do habitual, deixando algumas peças habituais no banco, cedo se verificou que as opções técnicas não surtiam o efeito desejado. Mesmo acabando na posição de vencedora ao intervalo, a equipa dos Pretos esteve amorfa, sem ritmo e demasiado individualista, cometendo deslizes que não se entendem. Esta equipa tem que estar com algum problema de identidade para ter este comportamento em jogo. Desgarrados, sem alma, aparentando falta de entrosamento, cedo começaram a ver crescer o CRAV que devagarinho, no ínicio da segunda parte já se encontrava na frente do resultado.

Algumas alterações na AAC vieram trazer outro ritmo ao jogo, algum discernimento mais mas, infelizmente não serviu de muito. A toada era a mesma. Mantinha-se o jogo já usado em Belem. Estes rapazes não podem esquecer nunca que o rugby é um jogo com 15 para cada lado. As individualidades só por si não fazem uma equipa. Ajudam-na em conjunto. Passes errados, falta de fio de jogo e de combatividade, levaram a um resultado que, embora favorável, não revela o que se passou em campo. A continuar assim, não sei não...

É urgente limar as arestas que emperram a coesão da equipa. Algo tem que ser feito. O rugby é um jogo de conjunto, onde jogam 15 com o mesmo objetivo e o mesmo desejo. Já no passado fim de semana se verificou algum desconforto entre as hostes, hoje ele era mais do que evidente. Haja quem analise a situação e tome providências.

Mais uma vez, e custa muito voltar ao tema, a arbitragem não esteve bem. Não tendo tido influência decisiva no resultado, erros cometeram de juizo que não são aceitáveis em rugby a este nível.